Último fim de semana de Novembro, marca o último encontro do grupo BTT Vouzela.

Foi esta a opção para o dia 29 de Novembro. Com os acertos durante a semana para se saber quem ia ou não, chegámos a sábado com a certeza de que seríamos 7 (o Pedro, a Sandra, o Rogério, o Bruno, o Capela, o Ruben e eu) e de que o tempo estaria pelo menos frio e húmido.

Pouco passava das 7h00 quando nos reunimos todos e depois de tomar café arrancámos rumo a Vouzela.

Pelo caminho ainda apanhámos alguma chuva, mas nada fazia prever o que encontrámos quando chegámos.

Fomos os primeiros e depois de começarmos a preparar as bicicletas o tempo começou a piorar de tal maneira que se começou a pôr a hipótese de arrumar tudo e voltar para casa.

Com chuva a rodos e até trovoada, por ali nos aguentámos até que na hora da partida S. Pedro nos iluminou com uns raios de sol que permitiu fazer o arranque sem grandes remorsos.

Seguindo a linha do Vouga em direcção a Viseu, cedo as poças de água nos deixaram os pés de molho.

Quando chegámos ao reforço em Moçâmedes, ao fim de 18 kms, já não se sentiam os pés.

Para conforto recebemos uma saca com uma maça, uma barra de cereais e o bocado de pão doce, o que nos levou a comentar que parecia mesmo pão de Vale e Ílhavo.

Depois do repasto, palavra puxa palavra e em conversa com os membros da organização ficámos a saber que o pão que tínhamos comido era mesmo "Folar de Vale de Ílhavo".

Um dos membros da organização é de Aveiro e encarregou-se de levar o respectivo para pôr na ementa.

Depois disto tudo ainda fizemos mais uns quilómetros pela linha, até que começámos a

desfrutar de alguns dos belos trilhos e singletracks existentes na zona.

Ao fim de pouco mais de 44 kms, chegámos novamente a Vouzela.

Postas as bicicletas nos carros, dirigi-me aos banhos onde tive uma surpresa.

Não, não tive de tomar banho em água fria. Não tinha era roupa para vestir depois do banho.

Por acaso tinha o equipamento do Biclas TTeam, o que levou algum do pessoal presente a questionar se ia pedalar novamente. Depois tudo se arranjou: vesti umas calças do Rogério e um casaco do Bruno e assim fiquei vestido.

Tudo pronto para o regresso, faltava arranjar onde comer, até porque já eram 13h30 e como estávamos na zona da Vitela à Lafões, mal parecia não apreciar o dito prato.

À pergunta: "onde comer?", surge a resposta: " vamos andando e depois vemos." E vimos logo à saida do estacionamento: "Quinta da Cavada - Restaurante Tradicional".

Para lá nos encaminhámos e pudemos apreciar a dita Vitela acompanhada do vinho da região numa sala com lareira acesa.

Bem tratados e satisfeitos, regressámos à santa terrinha onde ainda deu tempo de apreciar umas minis e começar a tratar dos pormenores da saída para o dia 6 de Dezembro, que irá decorrer ali para os lados da Gândara com o convívio em casa do Martinho (mais pormenores com o decorrer da semana).

A gente vê-se por aí.

Boas pedaladas.

João Torrão

1ª Maratona de Aveiro

Como não podia deixar de ser, o Biclas TTeam esteve presente na 1ª Maratona de Aveiro. Com a inscrição de 12 participantes, eles dividiram-se por 8 participantes na Maratona (91 Kms): o Rogério, o Luis, o Pedro, o Simão, o Germano, o Daniel, o Capela e o Martinho, que não chegou a alinhar devido a se encontrar engripado, mas que foi elemento essencial como iremos ver mais à frente, estando os restantes inscritos na Meia-maratona (45 kms): A Sandra, o Bruno, o João e eu.

Por volta das 8h30 já todos se encontravam no recinto da Estádio de Aveiro e, se o sábado tinha sido chuvoso, tendo atado o resto dos molhos quanto ao estado dos caminhos, a manhã de domingo estava até bem porreira para andar de bicicleta.

A hora programada para a partida foi respeitada e lá fomos, começando logo a andar na água assim que entrámos na parte baixa do Vouga entre a Taboeira e Angeja.

Até ao primeiro controlo e abastecimento fizémos logo os três maiores empenos dos quatro que estavam programados. Após a separação entre a Maratona e a Meia-maratona começámos a apanhar os participantes que se tinham enganado na viragem e, nesses estava o Simão que acabou por fazer mais 6 km do que estava programado.

Para nós que estávamos na Meia-maratona, tudo estava a correr dentro do normal e nem a descida de Serém complicou a prova. As complicações apareceram na chegada à baixeira de Alquerubim.

Com o anula-desanula que a organização fez na partida, saímos do recinto do Estádio com a informação de que o percurso da Meia-maratona era para fazer na íntegra ou seja, haveria uma segunda separação que levaria a Maratona para S. João de Loure e a Meia para Travassô, para fazer o quarto empeno. Quando lá chegámos(baixeira de Alquerubim), as indicações eram de que a Meia-maratona deveria seguir o percurso dos 80 kms o que fizémos, só que já perto de S. João de Loure começa-se a gerar a confusão com algumas dezenas de participantes que voltavam para trás com a informação de que o percurso não era aquele.

Eu, o Bruno e a Sandra mantivemos a ideia de fazer o percurso indicado, com o senão de que por um ritmo mais elevado da minha parte (mea culpa), segui para a Horta pelo percurso dos 80kms enquanto o Bruno e a Sandra seguiram, por engano, para o parque da Balsa em Eixo.

Depois de reencontro lá seguimos o resto do percurso juntos, tendo ainda tempo para saborear um delicioso Porto oferecido por um colega de trabalho que estava à minha espera na zona de Eixo.

Chegados ao Estádio, à nossa espera estavam as surpresas do dia: os banhos teriam de ser com água fria e, já depois de ter vindo tomar banho a casa, a surpresa do comer: frango assado com batatas fritas de pacote, laranjas, bananas, canja (que não havia) e para acompanhar água e água tingida com sunquik.

Desiludidos com tamanhas surpresas, regressámos ao parque de estacionamento para vermos as chegadas dos participantes da Maratona que nesse entretanto começaram a aparecer. O Rogério e o Luis já tinham chegado e eis que o Martinho nos alegra o dia: aparece-nos com uma embalagem de cerveja que tinha no carro.
A chegada do Capela marcava a presença de todo o pessoal do Biclas TTeam.

Com um final para esquecer, a 1ª Maratona de Aveiro valeu pelo 5º lugar da Sandra nos femininos da Meia-maratona.

Depois de tirar a fotografia de grupo, cada qual foi à sua vidinha, tendo ficado marcado o próximo encontro para Vouzela.

A gente vê-se por aí.

Boas pedaladas.

João Torrão

Com algum atraso, cá vai mais uma saída do Biclas TTeam.

No dia 7 de Novembro, por volta das 7h30 começámos a juntar-nos junto às Piscinas de Ilhavo, com rumo à Eólica (Sever do Vouga). O Martinho, o Germano, o David, o Pedro e Eu, arrancámos por volta das 8h00 para logo parar na Padaria Badaró para o respectivo café da manhã.

O rumo era o Bonsucesso, onde nos esperava o Bruno Pinto, que depois de ter participado na Maratona do Bonsucesso, tomou o gosto às bicicletas, tendo já feito um upgrade áquela com que participou na dita.

Depois de termos percorrido alguns caminhos, dentro e fora de estrada, lá chegámos a Sernada do Vouga onde nos esperava a Sandra e o Lourenço, colega de profissão do Pedro, não sem antes acontecerem alguns precalços: em Serém o Pedro descobre que as telas do pneu traseiro rebentaram e o David tem uma queda ao atravessar a linha do caminho de ferro. Com alguma sorte, os ferimentos do David foram ligeiros e as bikes conseguiram-se pôr a rolar.

Feitos os últimos preparos lá arrancámos para a Eólica.

Seguindo paralelos ao antigo IP5, lá fomos pedalando e apreciando a paisagem até que aparece mais um precalço: o Pedro fura e tem de se mudar a câmara. Nesta altura também a bicicleta da Sandra começa a perder ar e por várias vezes tem de se dar ar, até que o antifuro fez o seu papel.

Chegados à aldeia de Macida foi tempo de parar um pouco para meter algo de sólido para dentro.

Com o aparecimento da chuva, tivémos de recomeçar a rolar, já que o frio começou a fazer-se sentir e se por lá ficássemos seria pior a emenda que o soneto.

Quem já tinha subido, dizia que a Eólica já estava perto mas, pelo esforço feito, parecia que tinhamos feito outro tanto caminho e à chegada (a maior parte da subida a penantes) tivémos de repôr as calorias perdidas, aproveitando para apreciar a paisagem que é espectacular.

O tempo passava e não se podia estar parado muito tempo, porque o frio atacava e antes que isso acontecesse, atacámos a descida pelo outro lado, sempre de prego a fundo.

Mais uns kms feito pelo mato, o rumo era Sernada, pela Ecovia, onde chegámos já depois das 13h00.

A fome apertava e no café da estação estavam à nossa espera uns rojões das saias, que acompanhados dumas cervejas pareciam um manjar dos céus. Quem não apreciou este pitéu foi o Lourenço que teve de rumar a casa dado o adiantado da hora. Foi ainda novidade deste repasto o facto do Martinho acompanhar com coca-cola.

Se o Pedro fez a ida, a Sandra fez o regresso a Ilhavo, que se fez sem grandes novidades e onde chegámos às 15h30, depois de passarmos pelo Bonsucesso onde ficou o Bruno Pinto.

Assim terminou mais uma saída do Biclas TTeam.

A gente vê-se por aí.

Boas pedaladas.

João Torrão

Eis-nos chegados a 31 de Outubro de 2009.

Depois de uma semana cheia de conversações, eis-nos chegados a sábado, dia em que o plano seria executado.

Na Rua das Covadas na Gafanha da Encarnação, a azáfama era grande. A vizinhança já andava intrigada. Algo se estava a passar. As descargas efectuadas durante todo o dia não preconizavam boa coisa.

De repente, por volta das 18h30, o sossego implantou-se naquela casa. No entanto passou a haver reboliço noutro local: Rua da Felicidade, Vale de Ilhavo. Num instante juntaram-se treze, sim 13, artolas para pôr em acção um plano deveras diabólico.

O plano consistia em fazer um passeio nocturno de BTT na noite de halloween que terminaria na Gafanha da Encarnação. E se melhor o pensaram melhor o fizeram.

A Sandra, o Pedro, o Luis, o Nuno, o Martinho, o irmão do Martinho (que me perdoe mas não fixei o nome), o João, o Rogério, o Germano, o Ruben, o Bruno, o Capela e eu, uns mais disfarçados que outros, lá partimos para uma aventura que nos levou a percorrer as ruas e caminhos de pinhais e localidades das redondezas.

Cerca das 21h00 chegámos ao destino, não sem antes o João furar perto da Gafanha da Boavista e eu e o Luis começarmos a vazar na Vista Alegre, o que nos levou a encurtar o passeio.

Para a diabrura final, juntaram-se as esposas de alguns de nós, assim como o Lúcio com a esposa e o filho, permitindo terminar a noite num convívio salutar que nos levou já para o outro dia.

Combinada a voltinha domingueira, era tempo de arrancar ferro até porque o Capela, o Rogério, o Germano e eu tinhamos de regressar de bicicleta.

Assim terminou mais uma actividade do Biclas TTeam.

A gente vê-se por aí. Boas pedaladas.

João Torrão