domingo, 31 de janeiro de 2010

A seguir a Sepins, o que se segue é mais etapa do Challenge Series, a Fuga dos Soldados, em Vouzela, no dia 30 de Janeiro.
Como os treinos consistem apenas nas voltas de domingo e raramente ultrapassam os 5o Km, decidiu-se fazer uma voltinha por Sernada oito dias antes desta épica jornada.
Assim, ainda não eram 8h00, já o Germano estava a pedir o café da manhã. Como a hora marcada para a partida eram as 8h30 nas piscinas de Ilhavo, bem se vê a ansiedade do homem.
Depois de reunidos, eu, o Bruno, o Rogério, o Pedro, o Germano, o Martinho, o David e o Capela, lá partimos para a aventura.
Seguindo por estrada, caminhos e carreiros até à estação de Sernada, fizemos por lá a primeira paragem para tomar um cafézinho e meter alguns açucares para dentro.
A pausa foi pequena, porque não podíamos arrefecer muito e logo arrancámos em direcção à eólica, seguindo pela ecovia, que deixámos pouco depois, para fazer a subida dos castanheiros.
Depois de subirmos alguns quilómetros na zona de Paradela, eis-nos a descer até à ponte onde tivemos de efectuar alguns trabalhos de cantoneiro, tal era a quantidade de água e lama acumulada na dita. Com tanto entulho, um dia a ponte vem abaixo.
Adiante que se faz tarde, lá íamos a subir novamente em direcção à eólica.
Foi nesta subida que o corpo começou a sentir o desgaste, obrigando-me a fazer as partes mais inclinadas a pé, tendo mesmo feito a parte final, que se encontrava bastante enlameada, completamente a penantes.
Chegados ao topo, fizemos uma pausa para repor as energias e apreciar a paisagem.
No começo da descida para Macida, deu-se o meu golpe de sorte: tinha o eixo da frente desapertado. Imagino o que seria ter feito a descida naquelas condições.
Chegados à aldeia, estava na hora do reabastecimento no fontanário local, até porque já faltava a água a alguns.
De novo a caminho, lá fomos andando até uma subida, que mesmo a pé nos deixou sem fôlego. Só o Rogério a subiu, deixando o Bruno alguns metros atrás. Depois de rolar-mos algumas centenas de metros, ficámos sem fôlego com descida que terminava em precipício e que também só o Rogério desceu.
Refeitos de tantas emoções, já em estradão, lá rolámos em direcção a Sernada. O redanho esperava com ansiedade a chegada deste grupo de esfomeados.
Depois de repostas as energias restava-nos regressar e a opção foi seguir por Albergaria á Velha, e fazer os quilómetros finais em alcatrão.
Chegados a Ilhavo, os únicos sobressaltos foram dois furos, um na bicla do Pedro e outro na minha, mas como o gel fez o seu efeito, tudo correu dentro da normalidade.

Para acabar o dia, estava marcado um lanche para casa do Pedro e da Sandra, onde iríamos acertar os pormenores da ida ao Challenge Series e no qual tivémos a companhia do João e do Luis.
Pormenores acertados, lanche acabado. estava na hora de regressar. Assim o fizémos para passar uma semana à espera de mais um empeno dos grandes.
A gente vê-se por aí.
Boas pedaladas.
João Torrão

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Com um atraso dos diabos cá vou tentar pôr este blog em dia.
A prova de Sepins já lá vai.
O ano não começou muito bem e, por azar ou não, continua a não correr muito bem.
Para a prova de Sepins os ânimos não estavam muito elevados: tinha chovido toda a semana e, embora não chovesse nesse dia, os terrenos estavam de tal maneira que as previsões eram bastante derrotistas. O Simão nem sequer saiu de casa.
Se à partida a vontade era não alinhar, depois de lá chegados, todos se prepararam, à excepção do Martinho, que embora presente, ainda estava combalido pelo tralho que dera no fim de semana anterior.
À hora marcada lá conseguimos arrancar, tal era a massa de gente com bicicletas que se encontrava em Sepins. Com o Germano colado na frente e todos os outros cá para trás (a Sandra, o Pedro, o Luís, o Rogério, o Bruno, o Daniel, o Lúcio e Eu), lá fomos andando, até porque o objectivo era mesmo passear.
Apesar de irmos com calma, há sempre alguém que aparece para nos fazer passar dos carretos.
Aos 4 Km da prova isso acontece: um individuo, a brincar com as poças de água, dá um toque no Pedro, quase o metendo ao chão. Logo de seguida faz-me o que não conseguiu com o Pedro: leva-me de zorro, junto com outro companheiro de prova. Resultado: uma manete partida, o guiador virado ao contrário, os cabos desencaixados e o Pedro virado do capacete a pedir explicações com tal veemência que se o individuo as tivesse dado, além das poças da água tínhamos ali o caldo entornado.
A minha prova estava acabada e nem como passeio já servia. Mandei os meus colegas à vida deles e fiquei para consertar o que podia para regressar.
Depois de ver que o travão que me faltava era o da frente, arranquei para tentar colar ao pessoal, facto que fez com que o desgaste tido, marcasse os quilómetros finais.
Já passava dos 30 km quando encontrei o Lúcio, que levava a suspensão danificada e apenas encontrei o Bruno no último reabastecimento (que grande reabastecimento), vindo a perder o contacto com ele no último controlo.
Com um percurso rolante na parte inicial e com as dificuldades deixadas para o final, a lama que já é marca registada nesta prova, fez com que muitos poucos chegassem ao final sem problemas. Desde furos a correntes partidas, passando por todos os problemas mecânicos que possamos imaginar, a falta de travões (tanto fazia serem hidráulicos como V-brake) rebentou com a escala, provocando a maioria das desistências.
Da equipa do Biclas TTeam ninguém desistiu, apesar dos problemas sentidos. O Luís foi o primeiro a chegar (57º) e já tinha o Rogério a morder-lhe os calcanhares (63º). Depois chegou o Daniel (111º), o Germano (148º), o Pedro (165º), a Sandra (232º e 5º feminino), o Bruno (282º), o Lúcio (302º) e finalmente a minha pessoa (318º).
Depois de tudo arrumado, estava na hora do repasto: leitão e espumante.
Se na prova ninguém desistiu, no almoço muito menos e à mesa quem ganhou foi o Germano que conseguiu que lhe enchessem o prato por 4 vezes.
De regresso a casa ainda houve tempo para passar pela do Martinho que decidiu oferecer-nos um copo por mais um aniversário. Assim começou o fim de um dia como à muito não se via. Depois de deixar-mos o Martinho em casa, o Pedro, a Sandra e o Pedrito ainda passaram cá por casa, para pôr a conversa em dia. A esta reunião ainda se juntou o Luís com a esposa e a filha, assim como o João, também ele acompanhado da esposa e do filho.
O empeno sofrido em Sepins, só durante a semana se veio a sentir mas, com uma organização impecável, será uma prova a pôr no calendário.
A gente vê-se por aí.
Boas pedaladas.
João Torrão

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Finalmente começou o ano de 2010.
Com o primeiro fim de semana marcado pela chuva, ninguém quis meter o cabedal de molho (desde finais de Outubro que andava debaixo de água), por isso a primeira saída deste novo ano ficou adiada para o dia 9 de Janeiro, com a deslocação à zona de Sernada/Sever do Vouga.
Com a minha saída do trabalho marcada para as 8h00, o rumo foi directo para a estação de Sernada, onde aguardei a chegada do meu amigo Vaia (da equipa Guersan), e do resto do pessoal que se juntaram em Vale de Ilhavo: o Martinho que foi buscar o Ruben, a Sandra e o Pedro que foram apanhar o Bruno, o Nuno e o Ilídio. A nós ainda se juntaram mais três amigos que por ali estavam para também pedalar.
Espero e desejo que o ano de 2010 não se reflicta neste dia 9 de Janeiro. Será certamente dos dias mais frios deste ano (e ainda só estamos no inicio) e as consequências desta volta poderiam ter sido, espero que não, marcantes.
Com o frio que estava, a opção foi a de rolar o mais possível antes de apanhar as maiores subidas, de maneira a fazer-se um aquecimento gradual, por isso seguimos em direcção à ecovia durante alguns quilómetros e antes de entrarmos na referida, junto à foz do Rio Mau (?) entrámos no mato, seguindo num estradão paralelo ao rio.
Sempre subindo, sem grandes complicações, lá fomos aquecendo, uns melhor do que outros, desfrutando da paisagem que se nos apresentava, ora por um lado ora por outro.
Antes de chegarmos ao parque da Cabreia (Silva Escura), ainda pudemos apreciar umas cascatas junto à fundição das minas do Braçal (mea culpa Martinho) por onde passámos a seguir.
A partir de Silva Escura o grupo encurtou, uma vez que um dos amigos que se tinha juntado a nós se sentiu indisposto e decidiu voltar por estrada.
Depois de mais alguns quilómetros por montes e vales, por opção decidiu-se começar o regresso sem ir às cascatas da Fílveda.
Se a opção foi boa ou má ninguém sabe, o que é certo é que logo a seguir apareceu o primeiro contratempo e logo comigo: furo.
A cobra era tão grande que o anti furo não deu para tapar a mordidela. Roda fora, há que meter câmara nova e ingenuidade tamanha, três homens de volta duma roda e nem se aperceberam que o pneu tinha ficado mal encaixado, resultado: mais uma câmara p'ró galheiro.
Tudo pronto, à que rolar novamente. Ao fim de mais uma dezena de minutos, chegámos ao marco geodésico donde pudemos, apesar da neblina que se fazia, apreciar uma paisagem deslumbrante.
Ala que se faz tarde e como não há pressa que não dê vagareza, mais um contratempo: na descida a Sandra caiu. Sem se saber muito bem porquê, a corrente trilhou entre a cassete e a roda, de tal maneira que para se tirar a roda teve de se cortar a corrente. Depois de alguns trabalhos técnicos, dignos de uma equipa de engenharia, a bicicleta ficou a andar sem empenos de maior.
Ainda faltava um bom bocado de caminho e antes de chegarmos à Casa do Guarda, mais uma ratoeira nos esperava: na descida que a antecede, um rego transversal, atira o Martinho para o chão. Bastante combalido, logo ali se notou que só com muito custo conseguia travar.
A partir dali o regresso prometia ser mais cauteloso, mas ainda as palavras não tinham sido proferidas já o Bruno e Ruben, que lideravam e pelotão, por pouco não se espalhavam pela valeta fora, numa curva feita a alta velocidade.
Depois de passarmos por Vila Nova de Fusos, por Mouquim, onde as laranjas até caíram bem, e por baixo da A25, onde à 13h00 ainda havia gelo, chegámos finalmente a Sernada.
Depois das bicicletas arrumadas, estava na hora de ir pôr em prática o que já começa a ser praxe: saborear o redanho do bar da estação.
Ainda antes de irmos ao bar, estivemos à conversa com um grupo que tinha vindo de Famalicão, os Amigos do Pedal, para fazer um Passeio de Casais, pela ecovia até Paradela, e a quem eu, em nome do Biclas TTeam mando um abraço e desejo um 2010 cheio de pedaladas. Teremos certamente mais oportunidades de pedalar juntos.


Finalmente tratados, tanto fisica como espiritualmente, estava na hora do regresso.
A certeza de que só nos iríamos encontrar novamente em Sepins, no próximo dia 17, dominou as conversas de despedida.
Na hora que escrevo este relato, tenho uma certeza: a ida a Sepins está assombrada pelo mau tempo que continua a fazer-se sentir. Que vou lá vou; que vou andar de bicicleta, só a maluquice da hora o dirá.
A gente vê-se por aí.
Boas pedaladas.
João Torrão

domingo, 3 de janeiro de 2010

Não posso começar o ano de 2010, sem terminar o de 2009.
O último domingo do ano serviu para aliviar o corpo de algumas calorias adquiridas no Natal.
Por volta da 8h30, lá estávamos nas piscinas de Ilhavo prontos para arrancar. A mim, ao Rogério e ao Bruno, que fomos de Vale de Ilhavo, juntou-se o Paulo, das Quintãs, a Sandra, o Pedro e o Luis da Gafanha da Encarnação, o Lúcio de Ilhavo, o Pinto e o filho Bruno, do Bonsucesso e o Salgado de S. Bernardo.
Arrancámos para a Vista Alegre, passando pela Barquinha, indo depois para a Ermida, onde fizémos um bocado de mato, para passarmos cá por casa para ajudar a limpar a mesa das calorias que ainda por ali andavam do Natal.
Entretanto, o Germano que andava desaparecido, lembrou-se de ligar o telemóvel e viu as chamadas, aparecendo na altura que estavamos a comer o bolo rei.
Depois de satisfeitos, arrancámos direitos à Lavandeira e depois ao Fontão, onde começaram os problemas. O Germano sentiu-se mal com o frio e dizia que era do bolo rei. O Bruno Pinto estava com dores de barriga e teve mesmo de abandonar o passeio, indo para casa à boleia porque já nem conseguia pedalar.
Foi com pena que deixámos o Bruno e o pai, mas não podia ser de outra maneira. O Germano ainda continuou e depois de aquecer, lá para os lados de Nariz/Verba, começaram as brincadeiras da praxe.
Depois de passarmos por Verba, fomos para a zona das lagoas, passámos pelo caminho de ferro e fomos sair à Zona Industrial de Mamodeiro, junto à auto-estrada. Seguindo para a dita localidade, introduzimo-nos novamente no mato, onde tivémos de andar com as bicicletas às costas, em consequência dos caminhos traçados pelo Google Earth. Resolvida a situação e já em terrenos mais circuláveis, chegou a hora de o Paulo rumar por outros caminhos, uma vez que já eram quase 12h00 e ele tinha outros compromissos.
O que restava do grupo, seguiu para a Granja e depois para Eixo com rumo a S. Bernardo para irmos entregar o Salgado.
Depois da cerimónia da entrega, ainda faltavam alguns quilometros para chegar a casa. Passámos por Aradas, Bonsucesso, Ilhavo e finalmente casa.
Todos fizeram mais de 50 km, tendo da minha parte o GPS acusado 57.Uma voltinha simples, mas com bastante sobe e desce.
No dia em que escrevo estas notas já estava anulada a primeira saída de 2010, por causa das condições metereológicas, o que implica ter de dar algumas voltas durante a semana, caso contrário só irei pegar na bicla no dia 17 de Janeiro em Sepins.
Aproveito estarmos já em 2010, para desejar a todos os frequentadores deste Blog um ano cheio de tudo aquilo que desejarem de bom.
A gente vê-se por aí.
Boas pedaladas.
João Torrão