quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Com um atraso dos diabos cá vou tentar pôr este blog em dia.
A prova de Sepins já lá vai.
O ano não começou muito bem e, por azar ou não, continua a não correr muito bem.
Para a prova de Sepins os ânimos não estavam muito elevados: tinha chovido toda a semana e, embora não chovesse nesse dia, os terrenos estavam de tal maneira que as previsões eram bastante derrotistas. O Simão nem sequer saiu de casa.
Se à partida a vontade era não alinhar, depois de lá chegados, todos se prepararam, à excepção do Martinho, que embora presente, ainda estava combalido pelo tralho que dera no fim de semana anterior.
À hora marcada lá conseguimos arrancar, tal era a massa de gente com bicicletas que se encontrava em Sepins. Com o Germano colado na frente e todos os outros cá para trás (a Sandra, o Pedro, o Luís, o Rogério, o Bruno, o Daniel, o Lúcio e Eu), lá fomos andando, até porque o objectivo era mesmo passear.
Apesar de irmos com calma, há sempre alguém que aparece para nos fazer passar dos carretos.
Aos 4 Km da prova isso acontece: um individuo, a brincar com as poças de água, dá um toque no Pedro, quase o metendo ao chão. Logo de seguida faz-me o que não conseguiu com o Pedro: leva-me de zorro, junto com outro companheiro de prova. Resultado: uma manete partida, o guiador virado ao contrário, os cabos desencaixados e o Pedro virado do capacete a pedir explicações com tal veemência que se o individuo as tivesse dado, além das poças da água tínhamos ali o caldo entornado.
A minha prova estava acabada e nem como passeio já servia. Mandei os meus colegas à vida deles e fiquei para consertar o que podia para regressar.
Depois de ver que o travão que me faltava era o da frente, arranquei para tentar colar ao pessoal, facto que fez com que o desgaste tido, marcasse os quilómetros finais.
Já passava dos 30 km quando encontrei o Lúcio, que levava a suspensão danificada e apenas encontrei o Bruno no último reabastecimento (que grande reabastecimento), vindo a perder o contacto com ele no último controlo.
Com um percurso rolante na parte inicial e com as dificuldades deixadas para o final, a lama que já é marca registada nesta prova, fez com que muitos poucos chegassem ao final sem problemas. Desde furos a correntes partidas, passando por todos os problemas mecânicos que possamos imaginar, a falta de travões (tanto fazia serem hidráulicos como V-brake) rebentou com a escala, provocando a maioria das desistências.
Da equipa do Biclas TTeam ninguém desistiu, apesar dos problemas sentidos. O Luís foi o primeiro a chegar (57º) e já tinha o Rogério a morder-lhe os calcanhares (63º). Depois chegou o Daniel (111º), o Germano (148º), o Pedro (165º), a Sandra (232º e 5º feminino), o Bruno (282º), o Lúcio (302º) e finalmente a minha pessoa (318º).
Depois de tudo arrumado, estava na hora do repasto: leitão e espumante.
Se na prova ninguém desistiu, no almoço muito menos e à mesa quem ganhou foi o Germano que conseguiu que lhe enchessem o prato por 4 vezes.
De regresso a casa ainda houve tempo para passar pela do Martinho que decidiu oferecer-nos um copo por mais um aniversário. Assim começou o fim de um dia como à muito não se via. Depois de deixar-mos o Martinho em casa, o Pedro, a Sandra e o Pedrito ainda passaram cá por casa, para pôr a conversa em dia. A esta reunião ainda se juntou o Luís com a esposa e a filha, assim como o João, também ele acompanhado da esposa e do filho.
O empeno sofrido em Sepins, só durante a semana se veio a sentir mas, com uma organização impecável, será uma prova a pôr no calendário.
A gente vê-se por aí.
Boas pedaladas.
João Torrão

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